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Significado de Incredulidade

substantivo femininoFalta de credulidade; qualidade da pessoa que não se convence com facilidade ou não acredita facilmente naquilo que ouve.Ateísmo; ausência de fé religiosa; desprovido de crenças.Característica, estado ou condição de incrédulo.Etimologia (origem da palavra incredulidade). Do latim incredulitas.atis

Significado de Ceticismo

substantivo masculinoCaracterística de quem é cético; comportamento da pessoa que duvida de tudo ou tende a não acreditar em nada; descrente.Tendência para não acreditar, para duvidar de tudo o que lhe é dito; incredulidade.[Filosofia] Doutrina que afirma ser impossível obter a certeza, num determinado âmbito do conhecimento.[Filosofia] Doutrina cujos preceitos afirmam que o espírito humano não possui capacidade para alcançar a certeza sobre a verdade, por isso, o ser vive em constante dúvida ou renúncia, causada por uma incapacidade intrínseca de compreensão metafísica: Pirro defendia o ceticismo universal.

A Educação hoje comparada com a de ontem

Se a gente compara a educação brasileira de hoje com a de 30 anos atrás, melhorou. Se compara com o que se exige hoje da educação, nós pioramos. É como se nós avançássemos ficando para trás, porque as exigências educacionais crescem mais rapidamente do que a educação brasileira melhora. Há 30 anos, nem tinha escola para 30% das crianças. Agora, elas estão na escola, mas em escolas muito deficientes.

Federalização da Educação - Cristovam Buarque

Íntegra da entrevista que a repórter Mariana Abreu fez com o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), para o programa Município Brasil. Ele é autor da PEC 32/13, que responsabiliza a União pelo financiamento da educação básica. Hoje, essa atribuição é do município.

 

Qual o preço de viver um sonho?

Por: Paulo Coelho

- O preço de viver um sonho é muito maior do que o preço de viver sem arriscar-se a sonhar? - perguntou o discípulo.
O mestre levou-o a uma loja de roupas. Ali, pediu que experimentasse um terno exatamente do seu tamanho. O discípulo obedeceu, e ficou maravilhado com a qualidade da roupa. 
Em seguida, o mestre pediu que experimentasse o mesmo terno - mas de um tamanho muito superior ao seu. O discípulo fez isto.
- Esse não serve. Está muito grande. 
- Quanto custam estes ternos? - perguntou o mestre ao vendedor. 
- Os dois custam o mesmo preço. Apenas o tamanho é diferente. 
Na saída da loja, o mestre comentou com seu discípulo:
- Viver o sonho, ou abandonar o sonho, também custa o mesmo preço, geralmente muito caro. Mas a primeira atitude nos leva a comungar com o milagre da vida, e a segunda não nos serve para nada.
A PÁTRIA É A CASA DA GENTE 

Todo grupo humano cria e desenvolve uma cultura. A cultura fica sendo uma espécie de seio materno, um ninho protetor para onde nós corremos e nos abrigamos quando precisamos de carinho e afeto. A cultura é sempre algo sagrado. É como se fosse a água para o peixe, o ar que respiramos. Cultura é a maneira de comer, de beber, de se visitar, de cantar, de dançar, de se vestir, de celebrar, de fazer festa. Nesse sentido, é impossível dizer que existe uma cultura melhor ou pior. Existem culturas diferentes e para cada povo, cada nação, cada comunidade, a cultura que eles desenvolvem é sempre a melhor. Querer insistir que uma cultura é melhor que a de outros, além de ser um tanto ridículo, pode trazer sérias consequências.
O que é uma pátria? A pátria é o reservatório dessa cultura. É o local onde essa cultura é criada, desenvolvida, vivida e celebrada. A pátria é principalmente nossos valores, nossas tradições, nossas realizações. Ninguém consegue, nem pode viver sem uma pátria. A pátria é o lar onde nós cultivamos nossa cultura. Como nos sentimos bem em nosso lar. Quem já viveu em outros países, com outras culturas, sabe do que estamos falando.
A cultura é a coisa mais sagrada de um povo. A cultura é a alma de um povo. Povo que perde sua cultura é um povo que perde sua alma. E se a cultura é a alma de um povo, a dimensão religiosa, os valores, são a alma dessa cultura.
Então: cultivar essas tradições, esses valores, essa cultura é ser patriota, ou se quiser, nacionalista, no bom sentido. Defender essa cultura é nossa obrigação, pois a cultura é a nossa maior riqueza.
Artigo publicado na edição nº 412, jornal Mundo Jovem, novembro de 2010, página 6.

Pesquisa põe Brasil em topo de ranking de violência contra professores

Saída escola no Rio de Janeiro Uma pesquisa global feita com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe o Brasil no topo de um ranking de violência em escolas.

Na enquete da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana.

Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados - a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%. Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero.

"A escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam para a aula seus problemas cotidianos", disse à BBC Brasil Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição de progressos em educação da OCDE.

O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem (Talis, na sigla em inglês), também revelou que apenas um em cada dez professores (12,6%) no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade; a média global é de 31%.

O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que mede a percepção que o professor tem da valorização de sua profissão. O lanterna é a Eslováquia, com 3,9%. Em seguida, estão a França e a Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que são devidamente apreciados pela sociedade.

Já na Malásia, quase 84% (83,8%) dos professores acham que a profissão é valorizada. Na sequência vêm Cingapura, com 67,6% e a Coréia do Sul, com 66,5%.

A pesquisa ainda indica que, apesar dos problemas, a grande maioria dos professores no mundo se diz satisfeita com o trabalho.

A conclusão da pesquisa é de que os professores gostam de seu trabalho, mas "não se sentem apoiados e reconhecidos pela instituição escolar e se veem desconsiderados pela sociedade em geral", diz a OCDE.

Segundo Van Damme, "a valorização dos professores é um elemento-chave para desenvolver os sistemas educacionais".

Ele aponta melhores salários e meios financeiros para que a escola funcione corretamente, além de oportunidades de desenvolvimento de carreira como fatores que podem levar a uma valorização concreta da categoria.

No Brasil, segundo dados do CDEs (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) da Presidência da República, divulgados em 2012, a remuneração média dos professores é de pouco menos de R$ 1,9 mil por mês.

A média salarial dos professores nos países da OCDE, calculada levando em conta o poder de compra em cada país, é de US$ 30 mil (cerca de R$ 68,2 mil) por ano, o equivalente a R$ 5,7 por mês, o triplo do que é pago no Brasil.

O especialista da OCDE cita a Coreia do Sul e a China como exemplos de países onde o trabalho dos professores é valorizado tanto pela sociedade quanto por políticas governamentais, o que representa, diz ele, um "elemento fundamental na melhoria da performance dos alunos".

"Em países asiáticos, os professores possuem um real autoridade pedagógica. Alunos e pais de estudantes não contestam suas decisões ou sanções", afirma.

A organização ressalta que houve avanços na educação brasileira nos últimos anos. Os investimentos no setor, de 5,9% do PIB no Brasil, estão próximos da média dos países da OCDE (6,1%), que reúne várias economias ricas.

"Entre 2000 e 2011, o nível de investimentos em educação no Brasil, em termos de percentual do PIB, quase dobraram", afirma Van Damme.

Outro indicador considerado importante pela OCDE, o percentual de jovens entre 15 e 19 anos que estudam, é de 77% no Brasil. A média da OCDE é de 84%.



O RETORNO TRANQUILO


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O que realmente diz a lei que proíbe castigos físicos em crianças e adolescentes

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A Lei Menino Bernardo aprovada pelo Congresso, também conhecida como Lei da Palmada, altera o Estatuto da Criança e do Adolescente. Saiba, ponto a ponto, o que a nova lei determina:
  1. Estabelece o direito da criança e do adolescente a ser educado e cuidado sem o uso de castigos físicos, de tratamento cruel ou degradante como forma de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto
  2. A proibição vale para pais, integrantes da família, responsáveis ou qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou proteger crianças e adolescentes
  3. Castigos físicos são qualquer ação punitiva ou disciplinar com emprego de força física que resulte em sofrimento físico ou lesão
  4. Tratamento cruel ou degradante é qualquer ação que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança
  5. Conforme a gravidade do caso, as medidas punitivas são: advertência, encaminhamento à programa de proteção à família, a tratamento psicológico ou psiquiátrico e a cursos ou programas de orientação
  6. Inclui nos currículos escolares do ensino fundamental e médio conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente
  7. A União, Estados e Municípios passam a ter que atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas com vistas a coibir o uso de castigos físicos ou tratamento cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação
  8. Denúncias de castigos físicos devem ser feitas ao Conselho Tutelar
  9. O profissional da saúde, educação, assistência social ou servidor público que não comunicar às autoridades competentes casos de violência que tenha conhecimento fica sujeito à multa de 3 a 20 salários mínimos
  10. Os currículos da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio terão conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra crianças e adolescentes
 Fonte: http://senadofederal.tumblr.com/

Origem da Festa Junina



Na época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os portugueses introduziram em nosso país muitas características da cultura europeia, como as festas juninas. 

Mas o surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.

Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus.

Assim, passou a ser uma comemoração da igreja católica, onde homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro.
Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas.

Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região.

Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.

As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Perda de línguas e culturas está intimamente ligada à diminuição da biodiversidade

A cada duas semanas, um idioma desaparece da face da Terra, segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco). Como se esse dado, sozinho, já não fosse suficientemente ruim, especialistas avaliam que metade das quase 7 mil línguas existentes correm o risco de se juntar a esse grupo em extinção.
Agora, pesquisa da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, e da Universidade de Oxford, no Reino Unido, revela relação íntima entre a morte de línguas e a diminuição da biodiversidade.

O estudo afirma que 70% dos idiomas do planeta são encontrados em áreas ricas em biodiversidade. E, conforme as áreas são degradadas, as culturas e línguas locais se extinguem.
“Estima-se que a perda anual de espécies seja mil vezes maior que taxas históricas”, escreveram os pesquisadores na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS, na sigla em inglês).
O biólogo norte-americano Larry Gorenflo, coordenador da pesquisa, conta que as paisagens mais importantes estão se tornando cada vez menores. “Essa é uma oportunidade para integrar esforços para a conservação do meio ambiente com a conservação cultural e linguística”, pontua.

Situação no Brasil
Antes da chegada dos colonizadores, havia 6 milhões de índios em nosso país. Hoje, eles não passam de 700 mil, apenas 11% da população original, que fala cerca de 180 línguas, de acordo com a Funai.
E, desde a colonização, segundo a ONG SOS Mata Atlântica, 93% do bioma homônimo original já foi devastado.
Para se ter uma ideia mais específica, o idioma karitiana – último remanescente da família arikém, do tronco tupi – está restrito a uma tribo de aproximadamente 320 pessoas, perto de Porto Velho (RO). Por isso, o idioma corre risco constante de extinção.
E sua perda seria lastimável. O karitiana é bem próximo do idioma chinês e é desprovido de artigos e pronomes demonstrativos – até então considerados essenciais pelos especialistas ocidentais –, não apresentando flexões de número ou gênero.

Educação falha leva ao crime

12Ao mesmo tempo em que o Estado deve garantir a aplicação de medidas socioeducativas e sanções a jovens autores de atos infracionais, é preciso combater a origem da criminalidade entre menores de diferentes classes sociais, sem se restringir ao campo penal. Esse pensamento é quase um consenso entre os que são contra a redução da maioridade penal.

Um exemplo é o professor de Processo Penal da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Leonardo Marques. “A premissa elementar é: por que esse jovem (infrator) não chegou ao mesmo estágio de civilização que outros?”, questiona. A falha, segundo ele, está na educação e na falta de oportunidades. “Não quero dizer que todo pobre vai virar bandido, mas há uma vulnerabilidade evidente nas classes mais baixas que levam à entrada no crime”, completa.

Para ele, a educação precisa se tornar um valor prioritário, com reformulações em qualidade e na pedagogia. “Além de resolver o salário de miséria dos professores, o principal é fazer com que uma criança pobre chegue aos 18 anos com plenas possibilidades de futuro"

Exemplos. Esse processo, a que Marques dá o nome de “inserção cidadã”, transcende a escola e foi usado em Bogotá (Colômbia), onde havia, antes de 1993, índices de criminalidade muito maiores que os do Rio de Janeiro. “Ligaram as periferias à cidade, deram prioridade à educação e trouxeram o povo para a convivência social. Os índices caíram drasticamente.”

Outro exemplo dado pelo professor é a Coreia do Sul, país que, assim como o Brasil, iniciou sua industrialização na década de 50. “Hoje, diferente da gente, a capital Seul conta com sete universidades do peso da UFMG, com três ganhadores de prêmios Nobel dando aula. A desigualdade social é muito menor que a nossa”.

A juíza da Vara de Atos Infracionais da capital, Valéria Rodrigues, também atribui a alta criminalidade entre menores à falta de políticas públicas de prevenção. “Muitos jovens da capital só estão tendo acesso a direitos como educação, saúde e apoio psicológico depois que praticam algum crime, pois exigimos os encaminhamentos”, afirma.

5 lições de vida para quem sofreu bullying


O termo pode ser relativamente recente, mas o fenômeno é um velho conhecido. Você sofria bullying quando ia à escola? Talvez no condomínio, no clube, ou em qualquer lugar longe da supervisão de adultos onde as crianças mais explosivas davam asas à malvadeza infernizando a vida de outras?
Para os que costumavam ser o lado oprimido dessa relação, um escritor finlandês resumiu suas próprias experiências em cinco lições que, segundo ele, foram carregadas para o resto da vida. Confira a lista:

5. Não existe pessoa menos vulnerável ao bullying

Em uma sala de aula, havia alguns tipos clássicos que a sociedade já não aceitava logo de cara. Estes pareciam, aos olhos da massa, estar pedindo para sofrerem nas mãos da garotada mais cruel. Mas esta parcela consistia em uma minoria.
Em uma turma de 40 alunos nos anos 90, por exemplo, poderia haver três ou quatro nerds estereotipados, que usavam óculos, sentavam na primeira fila e levavam lancheira com Toddyinho, mas o bullying não se restringia a este pequeno grupo. Em uma relação de mais fortes e mais fracos, especialmente na parte física, muitas crianças se tornaram vítimas em dado momento.

4. Bullying não é uma luta entre o Bem e o Mal

Psicólogos podem esclarecer isso com precisão, mas é óbvio que nem as crianças opressoras não têm maldade pura e trevas profundas no coração. Boa parte delas usa o bullying como forma de descarregar um peso emocional que pode ter razões familiares ou externas. Mas é claro que não é fácil explicar isso a uma criança que tem a cueca puxada pelos amiguinhos todo santo dia.

3. Os espectadores são piores do que os “bullies”

O velho ditado “a ocasião faz o ladrão” cabe muito bem nesse caso. O bullying só é endêmico nos grupos sociais infantis e adolescentes porque há público para aplaudir. Se todas as crianças reprovassem quando um deles jogasse areia no sanduíche do colega, o pestinha logo seria forçado a parar. Mas o bullying quase sempre é acompanhado de risadas e encorajamento do público ao redor.
E será que os adultos são muito diferentes? Quase todo mundo tem uma atração intrínseca por violência, seja no noticiário, no entretenimento ou na vida real. Quando duas pessoas se beijam, é comum virar o rosto para o outro lado; mas dois brigões costumam atrair uma plateia em torno de si em questão de segundos. Alguns alegam que isso seja parte da natureza humana. O que você acha?

2. O desejo por vingança é uma coisa ruim

O bullying depende de um desequilíbrio natural de forças. Quando uma criança oprime a outra dia após dia, é bem provável que haja uma explicação plausível para isso. Em alguns casos, pode ser recomendável para a vítima enfrentar o perigo e dar um basta na situação.
O problema é que vítimas constantes de bullying tendem a acumular raiva e sede de vingança, principalmente se não tiverem amigos com quem se abrir. Quando esse sentimento explode de uma vez só, as consequências podem ser trágicas; não são raros os casos de crianças que conseguem uma arma e promovem catástrofes. O mais aconselhável para as vítimas, portanto, é não se fechar para o mundo, e liberar a raiva em doses saudáveis.

1. Um dia o bullying acaba

Há várias formas de encerrar uma longa carreira de vítima de bullying. Em alguns casos, a puberdade trata de equivaler os opositores no quesito de força física, ou até inverter a vantagem. Em outros, os antigos opressores simplesmente amadurecem, percebem o mal que causam ao próximo e o deixam em paz.
A não ser que o sofrimento tenha sido realmente traumático, ele logo deve passar. O ideal é que as antigas vítimas não retenham nenhum tipo de rancor ou mágoas em relação a um passado tão distante; de que serviria isso, afinal? Se você encontrasse hoje, na rua, um colega que te fazia mal na 5ª série, será que teria alguma raiva guardada? É bem provável que não. 

Os 6 maiores erros que os pais cometem



Disciplinar crianças é uma atividade cansativa e, como elas não vêm com um manual, muitos pais erram com medo de exagerar e ser severos demais. Veja aqui alguns dos erros mais comuns, que acabam prejudicando a criança mais tarde.

1. Estar sempre “salvando” a criança

É importante não descuidar de crianças, para garantir que elas estejam seguras e saudáveis, mas às vezes isto deve ser feito à distância. As crianças devem aprender a resolver seus próprios problemas e a pensar de forma crítica.

Pode parecer que seu filho está demorando muito para fazer seu trabalho de escola, mas fazer por ele não o ajuda em nada. E quando duas crianças estão brigando, se um adulto sempre se intromete e resolve a disputa por elas, elas não vão aprender a resolver seus problemas de seu próprio jeito.

2. Esperar sempre o pior

Crianças “problema” permanecem “problemáticas” até que alguém lhes dê atenção apropriada. Quando uma criança ouve os pais dizerem continuamente que ela é má, ela acaba se tornando o que os adultos esperam dela, uma “criança má”.
As crianças precisam saber que alguém acredita nelas, que acredita no seu potencial para fazer o bem, que reconheça até mesmo as menores mudanças para melhor. As crianças anseiam encorajamento!

3. Lutar cada batalha

Crianças podem entrar de cabeça em conflitos, agindo com confiança e teimosia. Cabe aos adultos saber quais lutas deve lutar até o fim, e quando fazer concessões. Ao lidar com seus filhos, você precisa saber quando ser firme e disciplinador, e quando aliviar um pouco e alcançar um meio-termo.

4. Negócios arriscados

Os tempos mudaram, e hoje é arriscado deixar suas crianças se afastarem sem ter um celular junto. Mas as crianças não mudaram, e uma coisa que elas querem é passear pela vizinhança, explorar, conhecer outras crianças, e ter grandes aventuras.
É importante encontrar tempo e lugar para deixá-las terem experiências próprias. É preciso deixá-las cair e aprender a levantar, deixá-las sofrerem decepções, deixá-las ganharem suas próprias cicatrizes. Você não vai estar sempre perto para protegê-las, e a melhor coisa que você pode fazer é dar a elas a confiança de que saberão se levantar sozinhas, e o discernimento de reconhecer situações perigosas.
Esteja preparado para interferir quando uma situação for demais para uma criança, mas nos outros casos, deixe que elas cometam seus próprios erros e aprendam com eles. A dor também é um professor valioso.

5. GRITAR!

Respire e conte até dez se for necessário, mas seja lá o que você fizer, não fique extremamente furioso na frente de seus filhos. Ao gritar com eles, você está mostrando que perdeu o controle.
Mantenha a calma, dê um passo para trás, e chegue a uma solução racional junto com a criança.

6. Suborno

Reforço positivo é bom, mas ele não deve ser usado para tarefas básicas que façam parte das obrigações da criança. Premiar todo bom comportamento vai levá-la a ter expectativas irreais sobre o mundo e uma sensação de que ela tem direito a ganhar alguma coisa sem ter feito nada de mais – o que não será bem apreciado pelas outras pessoas na hora em que ela precisar enfrentar uma situação fora de casa.
Premie somente o comportamento que vá acima e além das expectativas.

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